segunda-feira, 1 de junho de 2015

Um olhar sobre a cidade de Manaus


A cidade de Manaus possui característica única, quem chega pelo rio, especialmente o negro, vislumbra uma clareira no meio da floresta, que toma forma e surpreendem os olhos de muitos forasteiros, os mesmos que por sua vez fizeram desta cidade seu porto, terra de origens indígenas, construída por ideais binários. Seu legado e fruto da visão cultural do forasteiro europeu republica extrativista da borracha.
   A francesinha dos trópicos como é e foi conhecida, tem uma relação muito próxima é por sua vez destrutiva com a natureza que cerca a cidade, a mesma floresta que no passado promoveu o progresso hoje cobra o preço pelo crescimento desordenado, resultado de costumes primitivos de eterna província.
   Para quem chega, um campo de novas possibilidades, ou apenas um presente de ilusões aos viajantes que por aqui passam. Manaus emerge em um exotismo cheio de sarcasmo, onde a infraestrutura da capital e depreciativa. Marcada principalmente por períodos econômicos, da era da borracha à modernidade da Zona Franca.


   Uma capital de contrastes adaptada a conteúdos variáveis, onde a natureza elege os limites. Feitas aos poucos a Manaus moderna segue em busca de identidade, propõe assim um novo tempo para a arquitetura onde o novo e o antigo se misturam a diversidade cultural.
   Enfim um cenário pouco coerente com o conceito de “urbe” sendo capital de uma província do Império Brasileiro, a primeira a ter luz e hoje vive a deficiência ou mesmo a inexistência de infraestrutura básica é esta redundância será colocada à prova.

   Manaus dos forasteiros, de belezas naturais e arquitetônicas abundantes, uma miscelânea de culturas em busca de harmonia, de lugares singulares que nitidamente foram incorporados, uma remontagem de mudanças vividas pelo tempo.   

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