quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Vai reformar a casa? Veja 5 dicas para economizar


Reforma nem sempre é uma tarefa fácil. É preciso saber o que vai ser feito e planejar as etapas sempre com a consultoria de um profissional para que saia tudo nos conformes. 
Se você deseja reformar a casa e precisa de ajuda para iniciar o processo, veja algumas dicas preciosas sobre o assunto da arquiteta Danielle Araújo.

1. Como saber quando a reforma é necessária?
Segundo a arquiteta, vários fatores podem  impulsionam uma reforma, a baixo alguns deles:
Manutenção após anos de uso; 
Necessidade de reparos;
Mudança na estrutura familiar;
Atualização dos revestimentos;
Valorização de um imóvel para venda ou locação;
E até mesmo a vontade de renovar o visual da casa.
2. Não abra mão do projeto
Como diz o ditado "O combinado não sai caro", você pode até pensar que o gasto é dispensável, mas, na verdade, um bom projeto funciona como um instrumento eficaz para poupar dinheiro. Com o projeto em mãos é possível saber o que vai ser feito e quanto tempo e dinheiro será necessário. Então consulte os serviços de um arquiteto ou designer de interiores.
3. Escolha dos materiais
Nem sempre o mais caro e melhor ou o mais barato vai resolver, a escolha dos materiais deve ser sempre bem pensada, reformas são uma forma de valorizar o seu imóvel então opte por materiais de qualidade e de fabricantes confiáveis que garanta qualidade e segurança. 
4. Tenha bons profissionais ao seu lado
Na hora de contratar mão de obra, você vai encontrar enorme variação de preço. Por isso, procure pesquisar e buscar informações sobre os profissionais e sempre que possível tente conhecer seus trabalhos anteriores, procure fechar com um valor justo. Mas tome cuidado para não barganhar demais ou o barato pode sair caro. Se os profissionais não forem competentes, todo investimento pode se perder. Para fugir de "pseudo especialistas", contrate somente profissionais com referência, que trabalhem sob contrato e que cumpram a legislação em vigor.
5. Tenha um planejamento financeiro
É sempre bom saber quanto você pode investir na reforma para não passar aperto, ao contratar um especialista para fazer o projeto ele pode ajudar com o planejamento financeiro. Saber o custo global da reforma é fundamental, por exemplo, para decidir entre fazer toda obra de uma vez ou priorizar algumas áreas. Além disso, há fornecedores com opções interessantes de parcelamento, enquanto outros oferecem descontos significativos caso prefira pagar à vista. Então não abra mão de planejar antes de começar a quebrar tudo.

Precisando de ajuda com reformas em geral fale conosco: 
TODO REPARO 92 99101-4497


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Certificação LEED


Certificação LEED

LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, utilizado em 143 países, e possui o intuito de incentivar a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações.

O QUE É A CERTIFICAÇÃO LEED E COMO OBTER?

O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema de certificação e orientação ambiental de edificações. Criado pelo U.S. Green Building Council, é o selo de maior reconhecimento internacional e o mais utilizado em todo o mundo, inclusive no Brasil, sendo que até março deste ano, 46 empreendimentos foram certificados.
Para obter a certificação de uma edificação, primeiramente, o projeto dever ser registrado junto ao USGBC (United States Green Building Council) e no Brasil quem fornece essa certificação adaptada de acordo com as condições e realidades brasileiras é o Green Building Council Brasil. Após o registro, a certificação só será válida com a confirmação dos pré-requisitos estabelecidos no registro.
Um projeto sustentável não é apenas aproveitamento dos recursos naturais, como uso da energia solar, ventilação natural, diminuindo os impactos ecológicos etc., isso é apenas um dos quesitos para a certificação. Para ter essa certificação, o empreendimento também precisa ser economicamente viável (retorno aos empreendedores), socialmente justo e culturalmente aceito (contribuir para o crescimento de todas as pessoas envolvidas).
E esses quesitos são divididos nos seguintes grupos, para obter uma pontuação:
- Sustainable Sites: Sustentabilidade da localização;
- Water Efficiency: Eficiência no uso da água;
- Energy & Atmosphere: Eficiência energética e cuidados com as emissões na atmosfera;
- Materials & Resources: Otimização dos materiais e recursos naturais a serem utilizados na construção e operação da edificação;
- Indoor Environmental Quality: Qualidade ambiental no interior da edificação.
- Innovation In Design: Uso de novas e inovadoras tecnologias que melhorem o desempenho do edifício;
- Regional Priority: Edificações que dão prioridade às preocupações ambientais regionais.
As pontuações e pré-requisitos da certificação LEED dependem do tipo de empreendimento. No Brasil, existem oito selos diferentes:
- LEED NC, para novas construções ou grandes projetos de renovação. Nesta categoria, a certificação é realizada considerando o terreno e a edificação como um todo. Geralmente são prédios de utilização de uma única empresa ou entidade como: corporações, universidades, escolas, hospitais, etc. Sendo que escolas e unidades de saúde tem outra classificação específica.
- LEED ND, para projetos de desenvolvimento de bairro. Nesta categoria, a certificação é realizada para a parte urbanística de um condomínio, de um bairro ou de uma quadra residencial ou comercial;
- LEED CS, para projetos na envoltória e parte central do edifício. Para prédios de múltiplos usuários, realizada para o terreno e para as áreas comuns da edificação, onde o empreendedor não tem responsabilidade sobre o projeto das áreas internas de cada unidade. Geralmente são prédios de uso coletivo para venda ou locação.
- LEED Retail NC e CI, para lojas de varejo;
- LEED Healthcare, para unidades de saúde;
- LEED EB_OM, para projetos de manutenção de edifícios já existentes. Nesta categoria, a certificação é realizada com base no desempenho de operação e na melhoria desta em edificações existentes,
- LEED Schools, para escolas;
- LEED CI, para projetos de interior ou edifícios comerciais. Para interiores de edificações comerciais, realizada somente para os inquilinos de áreas de escritórios em melhorias de instalações existentes ou novas edificações.
Além dos diferentes tipos e necessidades, a certificação também tem diferentes níveis de acordo com o desempenho do empreendimento (pontuação), como Silver (Prata), Gold (Ouro) e Platinum (Platina).
Para saber mais sobre a certificação LEED, acesse o site da Green Building Council Brasil (http://www.gbcbrasil.org.br/)

Fonte: http://obrassustentaveis.com.br/sustentabilidade/selos-e-certificacoes/92-o-que-e-a-certificacao-leed-e-como-obter

sexta-feira, 8 de julho de 2016

5 dias de como economizar na obra




Toda obra requer investimento financeiro, emocional e de tempo, portanto é comum que as pessoas queiram economizar principalmente financeiramente e com isso acabam pulando algumas etapas importantes nesse processo que podem ajudar a economizar recursos em todos os campos, veja as sete dicas de como economizar na obra.


1. Projeto arquitetônico - O valor do projeto, inclusive, não é tão significativo dentro do investimento total, podendo ficar em algo em torno de 5% de uma obra de porte médio, por exemplo. Já os gastos gerados pela falta de projeto não têm limite e podem causar desperdícios desnecessários. 

2. Compra de materiais  - Com o projeto arquitetônico em mãos e muito mais fácil estimar a compra dos materiais é possível calcular a quantidade necessário para a construção. Sem o projeto é um tiro no escuro. O que provoca muito desperdício com sobras ou então gasta-se mais tempo e mais dinheiro com novos deslocamentos para fazer as compras cada vez que o material acaba. Então não só o gasto é maior como não é possível saber quanto a obra custará realmente antes que ela acabe.

3. Erros durante a obra - Mesmo com o projeto em mãos, com a compra dos materiais em ordem os erros acontecem facilmente, seja por uma interpretações equivocadas dos desenhos ou problemas de comunicação, por exemplo. Se simplesmente não existirem esses desenhos, a probabilidade de erro vai automaticamente ao infinito e além.

4. Planejamento dos espaços - Construir ou reformar muitas das vezes é para solucionar questões de espaço então imagine fazer tudo isso sem planejamento ou projeto os espaços acabam não atendendo as necessidades e funções desejadas. Acabam sendo criados elementos que nem precisariam existir e que muitas vezes nem resolvem completamente as questões funcionais. É portanto um gasto maior para um resultado pior.

5. Mão de obra - Se não houver um projeto, a pessoa que vai executar a obra não tem como mensurar é planejar as etapas da obra e os custos do seu serviço, e com isso acabe pedindo mais no decorrer da construção, alegando que não sabiam que teriam tanto trabalho. E às vezes ocorre uma cobrança de valor extra com essa justificativa mesmo se o valor inicial cobrado já tiver sido justo. Com o projeto em mãos, eles sabem desde o início o trabalho que deve ser feito, e não podem argumentar que foram enganados de alguma forma.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

arquitetura sustentável, também conhecida como arquitetura verde e eco-arquitetura é uma maneira de conceber o projeto arquitetônico de forma sustentável, procurando otimizar recursos naturais e sistemas de edificação que de tal modo minimizem o impacto ambiental dos edifícios sobre o meio ambiente e seus habitantes.
Os princípios da arquitetura sustentável incluem:
  • A consideração das condições climáticas, da hidrografia e dos ecossistemas do entorno em que os edifícios são construídos, para obter o máximo desempenho com o menor impacto.
  • A eficácia e moderação no uso de materiais de construção, dando prioridade ao baixo consumo de energia em comparação com os de alta energia.
  • A redução do consumo de energia para aquecimento, refrigeração, iluminação e outros equipamentos, cobrindo o resto da demanda com fontes de energia renováveis.
  • A minimização do balanço global de energia do edifício, que abrange a concepção, construção, utilização e seu fim.
  • O cumprimento com os requisitos de conforto higrotérmico, salubridade, iluminação e ocupação dos edifícios.

Características
Esse movimento surgiu no final da década de 70 e concentra-se na criação de uma harmonia entre a obra final, o seu processo de construção e o meio ambiente. Pretende evitar em cada um dos passos agressões desnecessárias para o ambiente, otimizando processos de construção, reduzindo os resíduos resultantes, e diminuindo os consumos energéticos do edifício. Tem ainda como objectivo que a construção atinja um nível de conforto térmico e de qualidade do ar adequado, reduzindo assim a necessidade da utilização de sistemas de ventilação ou aquecimento artificiais. 

Materiais ecológicos

São considerados materiais ecológicos (ecoeficientes) aqueles produzidos com menor impacto no meio ambiente. Entre os utilizados na construção sustentável pode-se citar: blocos de terra comprimida, o adobe, tintas sem compostos orgânicos voláteis tóxicos, materiais reciclados, madeira certificada ou de curto ciclo de renovação, tijolo ecológico (bloco de terra comprimida), entre outros.
Os materiais regionais são priorizados na construção sustentável, pois reduzem o percurso de transporte e emissão de gás carbônico da queima do combustível e priorizam o desenvolvimento do comércio/indústria regional.


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_sustent%C3%A1vel

quarta-feira, 1 de junho de 2016

10 Celebridades que fizeram arquitetura

Você vai se surpreender ao com a lista de celebridades famosas mundialmente que estudaram arquitetura, mas atualmente são reconhecidas como atores, cineastras, designers de moda, entre outros. 

1. Courteney Cox

faculdade de arquiteturaDepois de formar no ensino médio em Mountain Brook, a nossa eterna Mônica de Friends entrou na Universidade Mount Vernon College, em Washington, DC como estudante da faculdade de arquitetura. Porém, não chegou a concluir o curso de arquitetura e urbanismo, optando por seguir a carreira de modelo e atriz.

2. Ice Cube

faculdade de arquiteturaO famoso rapper americano Ice Cube interrompeu a sua carreira musical temporariamente para estudararquitetura técnica na Universidade de Phoenix, em 1987. Porém, logo retornou para a música para ajudar na criação do álbum de estreia do grupo Outta Compton. Cube fundou o Westsiiide Studios, localizado na sua própria casa, na Califórnia. Além disso, também idealizou o projeto Westsiiide que consiste num estudo dos trabalhos de designers gráficos.

3. Chico Buarque

faculdade de arquiteturaComeçou a faculdade de arquitetura na FAU - USP, em 1963, mas já engajado com a música, largou o curso dois anos depois, em 1965. Em uma entrevista confessou que nunca teve talento para a arquitetura. Foi para arquitetura por exclusão, pois não sabia para onde ir. Porém, ele justifica que naquela época tinha aquela empolgação com a carreira por causa de Brasília e dos incríveis projetos de Oscar Niemeyer.

4. Seal

faculdade de arquiteturaO famoso músico, cantor e compositor britânico se formou em arquitetura e trabalhou em vários projetos na área, em Londres, antes de se tornar um cantor profissional. O seu hit mais conhecido é “Kiss from a Rose”, trilha sonora do filme Batman Forever.

5. Tom Jobim

faculdade de arquiteturaUm dos criadores do movimento bossa nova e considerado o maior expoente de todos os tempos da música brasileira pela revista Rolling Stone, até pensou em trabalhar como arquiteto, chegando a cursar o primeiro ano de faculdade e até se empregar em um escritório, mas logo desistiu e decidiu ser pianista.

6. Catherine Hardwicke

faculdade de arquiteturaA famosa diretora do filme “Crepúsculo”, formou-se na Universidade do Texas, Estados Unidos, com umdiploma de arquitetura. Ela começou a sua carreira como arquiteta, mas logo percebeu que aquela não era a sua carreira e começou a frequentar um curso de pós-graduação em cinema, na UCLA, para explorar o seu lado criativo.

7. Nick Mason

faculdade de arquiteturaO baterista da famosa banda Pink Floyd, estudou arquitetura em 1962, na antiga Regent Street Polytechnic, Universidade de Westminster hoje. Foi lá que ele conheceu seu companheiro de Pink Floyd, Roger Waters e Richard Wright.

8. Roger Waters

faculdade de arquiteturaOutro fundador do Pink Floyd, em 1962, entrou na faculdade de arquitetura em Westminster, Londres, depois de participar de uma série de testes vocacionais, que revelaram que essa poderia ser a área ideal para ele.

9. Tom Ford

faculdade de arquiteturaO famoso estilista e diretor de cinema, Tom Ford, entrou na prestigiada Parsons School e decidiu estudararquitetura e design de interiores, mas a sua verdadeira vocação era a atuação.

10. Justine Frischmann

faculdade de arquiteturaVocalista e guitarrista da banda inglesa Britpop dos anos 90. Frischmann frequentou a escola de San Pauls antes de cursar arquitetura na University College London. Inicialmente, Frischmann gostaria de estudar artes, mas depois que seu pai apresentou algumas dúvidas, ela participou do Bartlett School of Architecture da University College London, onde passou seis anos da sua vida estudando arquitetura.

Fonte: http://www.docsity.com/pt/noticias/arquitetura/10-famosos-que-fizeram-faculdade-de-arquitetura/

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Os 10 arquitetos mais importantes da arquitetura moderna.

1. Le Corbusier  (1887-1965)
Le Corbusier fez seu primeiro projeto aos 17 anos e sua forma de representar a arquitetura sempre foi através de croquis, destacando a importância do desenho. Foi um dos principais arquitetos do movimento moderno, defendendo o uso de materiais simples e do ‘standard’ nos projetos arquitetônicos. Sua produção foi diferenciada em função da linguagem que adotou para projetar, introduzindo outro olhar na habitação e despertando o prazer de desfrutar do espaço arquitetônico. Sua preocupação não era com o uso e sim com o aproveitamento do espaço produzido. Em 1912, construiu a Villa Schob na Suíça. Neste projeto utilizou linguagem mais limpa, soltou os volumes, adotou simetria na planta que se insere dentro de um quadrado; projetou alguns terraços trazendo o exterior para dentro do edifício.

2. Antoni Gaudi (1852-1926)

Desde suas primeiras obras, mostrou interesse especial por um dos princípios formais mais importantes da nova corrente artística: a unidade do objeto artístico e os laços entre o artista e o artesão. Gaudí parte de uma concepção globalizadora da arquitetura – ela não é unicamente estrutura, integra também a ornamentação. Admirador da arte grega e do estilo mudéjar, sentiu-se cada vez mais atraído pelas possibilidades criativas assumidas pelas formas góticas. Seu interesse pela melhoria do sistema estrutural gótico levou-o a criar um novo tipo de arquitetura, que definiu como naturalista, fundamentada na utilização dos materiais até o limite da resistência.

3. Ludwig Mies Van Der Rohe (1886-1969)

Foi professor da Bauhaus e um dos criadores do que ficou conhecido por International style, onde deixou a marca de uma arquitetura que prima pelo racionalismo, pela utilização de uma geometria clara e pela sofisticação. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais modernos, como o aço industrial e o vidro para definir os espaços interiores, e a aparência exterior de suas obras. Concebeu espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância e cosmopolitismo. Também é famoso pelas várias frases cridas por ele, algumas delas são conhecidas praticamente no mundo todo, como é o caso das frases "less is more " ("menos é mais") e "God is in the details" ("Deus está nos detalhes").

4. I.M.PEI (1917-)

Foi educado nos Estados Unidos e conhece em profundidade a cultura européia. Abriu o próprio estúdio em 1955, no qual se dedicou ao desenho de edifícios administrativos, grandes armazéns e projetos urbanísticos, como o Mile High Center de Denver, Colorado (1956).
Depois da ampliação da National Gallery of Art de Washington DC (1971-1978), e da construção da biblioteca Memorial Kennedy em Boston (1971), Pei confirmou seu prestígio internacional com o arranha-céu do Bank of China em Hong Kong (1989). Recebeu a incumbência de desenhar o anexo que abriga os arquivos do Museu de História de Berlim. Alguns dos edifícios de Pei que se celebrizaram: o National Center of Atmospheric Research em Boulder, Colorado, 1967; o Everson Museum of Art, de Siracusa, Nova York, 1968; o John Hancock Tower, de Boston, 1971.
Pei atingiu a celebridade em todo o mundo por meio de seu projeto de ampliação do Museu do Louvre, que consistiu na construção de uma pirâmide de vidro situada no pátio principal (1988), zona nobre do recinto, sobre a entrada subterrânea. 
5. Frank Gehry (1929-)
















Frank O. Gehry nasceu em Toronto, mas mudou-se com a família para Los Angeles em 1947. Estudou arquitetura na Faculdade do Sul da Califórnia e posteriormente especializou-se em design na Universidade de Harvard.
Trabalhou em diversos escritórios de arquitetura e em 1962 criou sua própria empresa, a "Frank O. Gehry & Associates Inc". Dez anos depois, Gehry desenhou uma série de peças de mobiliário chamadas "Easy Edges", utilizando madeira. Essas peças fizeram grande sucesso, mas foram tiradas de circulação três meses depois do lançamento, pois Gehry temia que seu reconhecimento como designer de móveis populares afetasse seu prestígio como arquiteto.


6. Frank Lloyd Wright (1867-1959)



Antes de se tornar um dos maiores arquitetos de todos os tempos, ele estudou engenharia e, faltando poucas semanas para sua graduação, abandonou o curso e foi trabalhar em Chicago como desenhista no escritório de Silsbee, um arquiteto de renome. Tornou-se a figura chave da arquitetura orgânica, exemplificada pela Casa da Cascata, um desdobramento da arquitetura moderna que se contrapunha ao International style europeu. Foi o líder da Prairie School, movimento da arquitetura ao qual pertencem os projetos da Robie House e a Westcott House, e também desenvolveu o conceito de Usonian home, do qual aRosenbaum House é um exemplo. Sua obra inclui exemplos originais e inovativos de edifícios dos mais diferentes tipos, incluindo escritórios, templos, escolas, hotéis e museus. Frequentemente detalhava também os elementos a serem empregados no interior de suas construções, tais como mobília e vitrais.

7. Zaha Hadid (1950-2015)

Formou-se em matemática na Universidade Americana de Beirute. Após se formar, passou a estudar na Architectural Association de Londres. Depois de se graduar em arquitetura, tornou-se membro do Office for Metropolitan Architecture (OMA), trabalhando com seu antigo professor, o arquiteto Rem Koolhaas. Em 1979, passou a estabelecer prática profissional própria em Londres. Na década de 1980, também lecionou na Architectural Association. Também realizou trabalhos de interiores alto-padrão, incluindo a Zona da mente no Domo do Milênio em Londres.
Vencedora de diversas competições internacionais, alguns de seus projetos vencedores nunca foram construídos: notavelmente The Peak Club em Hong Kong (1983) e a Ópera da Baía de Cardiff em Gales, 1994.
8. Renzo Piano (1939-)

Renzo licenciou-se em 1964 na Escola de Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão. Enquanto estudante, trabalhou em um projeto sob a orientação de Franco Albini, visitando regularmente os edifícios que o seu pai coordenava, visto que este trabalhava no ramo da construção civil. Entre 1965 e 1970, terminou sua formação e realizou algumas experiências de trabalho através de viagens de estudo à Grã-Bretanha e América. É nessa altura que Renzo Piano conhece Jean Prouve, que se tornou seu grande amigo.

Em 1970, Piano fundou a agência “Piano & Rogers" com Richard Rogers, seu sócio no projeto do Centro Pompidou em Paris. Mais tarde, em 1977, fundou o ateliê “Piano & Rice" juntamente com Peter Rice, uma personalidade profissional que havia trabalhado com Renzo Piano em muitos projetos, parceria esta que se prolongou até à data do seu falecimento, em 1993.
9. Norman Foster (1935-)

Norman Foster nasceu na região de Stockport (Inglaterra), numa família de origem humilde. Sempre se destacou como um aluno aplicado e por seu excelente desempenho nas escolas onde estudou e desde cedo demonstrou certo interesse pela arquitetura, principalmente pelas obras de Frank Lloyd Wright, Ludwig Mies van der Rohe e Le Corbusier.

Mas teve de abandonar os estudos aos 16 anos de idade para trabalhar no Manchester City antes de se alistar na RAF. Depois disso, Foster estudou arquitetura da Universidade de Manchester, graduando-se em 1961. Mais tarde se tornou amigo de Richard Rogers, seu futuro parceiro comercial, na Universidade de Yale onde concluiu seu mestrado. Retornou ao Reino Unido em 1962 e se tornou um dos maiores arquitetos da Europa.
Hoje, a Foster and Partners é conhecida mundialmente pelo estilo de arquitetura arrojada e por concretizar obras e restaurações dos prédios pertencentes aos órgãos do governo de diferentes países, utilizando sistemas inteligentes de projeto como, por exemplo, computadores.

10. Oscar Niemeyer (1907-2012)


Niemeyer ficou mais conhecido pelos projetos de edifícios cívicos para Brasília, uma cidade planejada que se tornou a capital do Brasil em 1960, bem como por sua colaboração no grupo de arquitetos que projetou a sede das Nações Unidas em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Sua exploração das possibilidades construtivas do concreto armado foi altamente influente na época, tal como na arquitetura do final do século XX e início do século XXI. Elogiado e criticado por ser um "escultor de monumentos", Niemeyer foi um grande artista e um dos maiores arquitetos de sua geração por seus partidários. Ele alegou que sua arquitetura foi fortemente influenciada por Le Corbusier, mas, em entrevista, assegurou que isso "não impediu que [sua] arquitetura seguisse em uma direção diferente".


quinta-feira, 28 de abril de 2016

PEC 65 que derruba licenciamento ambiental para obras públicas.



Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 

Começo meus comentários citando o Art. 225 da constituição federal, que diz: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado", como podemos aceitar uma Proposta de Emenda à Constituição a PEC 65/2012, de autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e relatada pelo senador Blairo Maggi (PR-MT), estabelece que, a partir da simples apresentação de um Estudo Impacto Ambiental (EIA) pelo empreendedor, nenhuma obra poderá mais ser suspensa ou cancelada, que simplesmente rasga a legislação ambiental aplicada atualmente em processos de licenciamento de obras públicas. 

Sim, o direito de uso dessa emenda é apenas para as obras públicas, as obras privadas a regra continua a mesma, o que faz pensar que o estado esta acima do direito ou seria uma afirmação inocente, já que o direito e igualitário a todos sem destição.  Na pratica isso significa que os processos de licenciamento ambiental deixariam de existir, ou seja pra que proteger nossos recursos naturais, sociais e culturais.

O licenciamento ambiental, seja ele feito pelo Ibama ou por órgãos estaduais, estabelece que qualquer empreendimento tem que passar por três etapas de avaliação técnica. Para verificar a viabilidade de uma obra, é preciso os estudos de impacto e pedir sua licença prévia ambiental.

Ao obter a licença prévia, o empreendedor precisa ainda de uma licença de instalação, que permite o início efetivo da obra, processo que também é monitorado e que pode resultar em novas medidas condicionantes. Na terceira etapa, é dada a licença de operação, que autoriza a utilização do empreendimento, seja ele uma estrada, uma hidrelétrica ou uma plataforma de petróleo. O que a PEC 65 faz é ignorar essas três etapas. 
Fonte:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,comissao-do-senado-aprova-pec-que-derruba-licenciamento-ambiental-para-obras,100000284
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sexta-feira, 22 de abril de 2016

A ciclovia Leblon - São Conrado, tragédia anunciada


O que vem acontecendo com as obras brasileiras, mais uma tragedia desastrosa vem marcar a historia das grandes obras publicas do nosso pais, temos uma lista de projetos feitos nas cochas que deveriam se tornar legados da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas do Rio em 2016 que nem foram concluídos ou simplesmente foram abandonadas, sem falar das grandes obras federais como a  transposição do rio são francisco que não foi concluída ainda. 
O que estamos fazendo errado? Desvalorizar os estudos necessários para as obras de grande magnitude, as etapas de projeto, desde o inicio dos estudos preliminares é entrega das obras, por conta de uma urgência generalizada é colocar a vida das pessoas em risco.  


O acidente com a ciclovia Leblon - São Conrado, ocorrido no dia 21 de abril de 2016 na cidade do Rio de Janeiro  é uma tragédia anunciada, que nos revela muito da forma como o projeto das obras públicas vem sendo desenvolvidos em todo o Brasil. De forma generalizada há a presença de um sentido de urgência, que pensa de forma equivocada, que o tempo dedicado ao projeto é perda de tempo. Como se o ato de pensar antes de fazer, que ao final é o sentido do plano e do projeto, fosse uma perda de tempo, uma vez que a obra com sua dimensão prática resolveria no calor do canteiro todos os problemas. A tragédia do acidente da ciclovia, que significou a morte de duas pessoas por conta do colapso da estrutura da laje nos mostra, que mesmo aspectos da segurança estrutural podem ter sido negligenciados em função dessa urgência.

A cidade do Rio de Janeiro foi recentemente elevada pela UNESCO à condição de patrimônio natural e construído da humanidade, exatamente por sua configuração única e inusitada, reunindo natureza e obra humana. O descuido no apuro do desenvolvimento dos projetos fica patente pelo desrespeito da nova obra pelas pré-existências do Patrimônio Histórico e Artístico, como a Gruta da Imprensa ou Viaduto Rei Alberto (mostrados nas fotos). Esses aspectos históricos e de interação de novas intervenções com antigas obras de valor, que podem parecer de menor importância frente a segurança da obra, denunciam muito da forma açodada como as obras públicas vem sendo realizadas. A nova intervenção não teve o devido cuidado na sua aproximação com a obra antiga, denunciando de forma clara a pressa e a urgência das obras.

Estamos diante de graves acontecimentos que precisam ser apurados e monitorados com rigor, mas que as recentes notícias mudando a forma de contratação das obras públicas por parte do governo federal, como a contratação integrada e o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) demonstram exatamente a supremacia vitoriosa da pressa e da urgência, ou por um certo desdém pela etapa de desenvolvimento dos projetos. Há muito, que a rede nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) defende que os realizadores dos projetos, sejam eles; de estrutura, de urbano, de arquitetura ou de qualquer natureza não sejam os mesmos dos responsáveis pela implantação das obras e que sejam contratados pelo poder público. Tal prática nos parece garantiria uma maior autonomia para o desenvolvimento do projeto minimizando riscos, e determinando um controle compartilhado dos canteiros de obras. A contratação integrada, que delega ao empreiteiro a responsabilidade pelo desenvolvimento dos projetos e pela implantação das obras, não possibilita a devida autonomia à etapa fundamental, de pensar o que será feito.

Todos aguardamos ansiosos pela apuração dos fatos.


Fonte: Diário de Pedro da Luz Moreira, interessado em discutir a arquitetura, a cidade e o projeto.
http://arquiteturacidadeprojeto.blogspot.com.br/2016/04/a-ciclovia-leblon-sao-conrado-tragedia.html?m=1

terça-feira, 19 de abril de 2016

A Densidade Perfect ': B & B Italia comemora 50 anos da indústria líder



Italiana líder da indústria de design B & B Italia comemorou seu aniversário de meio século com uma série de eventos, incluindo um filme, um livro - A longa vida de design na Itália - B & B Italia: 50 anos e além, editado por Stefano Casciani - e uma exposição projetada por migliore + SERVETTO arquitetos no impluvium de La Triennale di Milano.




Sem surpresa, dados os arquitectos historial de criação de telas inovadoras, a exposição evitou o formato mobiliário tradicional show onipresente, em vez proporcionando uma instalação cinematográfica envolvente interpretar "densidade" em um sentido muito amplo através de uma série de visões fugazes do produto materiais, designers e idéias conceituais.
No centro do espaço rectangular compacta foram oito altas gaiolas verticais com fitas de roda de imagens, telas digitais e feixes de luz que refletiam interseção histórias das pessoas-chave e produtos; embora estes foram quase ofuscado por imagens dos processos de fabricação industrial fascinantes realizados na oficina projetado-Piano Renzo B & B Italia em sua sede em Novedrate, Como.



A empresa, fundada por Piero Ambrogio Busnelli e continuada por seus filhos, tem colaborado com algumas das estrelas de design mais elogiadas da Itália, incluindo Antonio Citterio, Mario Bellini e Pierluigi Cerri, juntamente com uma série de designers internacionais e arquitetos como Piano, Patricia Urquiola , Naoto Fukasawa, eo falecido Zaha Hadid.


Design glamorosos e inovação tecnológica de lado, destaque da exposição foram duas paredes laterais que caracterizam longas faixas de vídeo, mostrando uma intrigante série de micro-histórias de comunicações distintas da empresa. Nós foram especialmente com o, tiro do original, mas atemporal foto pelo lendário fotógrafo Oliviero Toscani de um de seios nus Donna Jordan posando sensualmente sobre a recolha sofá 'Le Bambole' desenhado por Mario Bellini, em 1972.



"A empresa foi fundada no final dos anos 1960, mas foi sempre sobre a inovação", diz monografia autor Casciani.

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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Dia do Desenhista



Dia do Desenhista

Hoje é o dia de homenagear aqueles profissionais que vivem do desenho, retratistas fiéis da realidade, autores de desenhos abstratos ou de projetos funcionais. Não importa a especialidade, hoje o mundo homenageia esses profissionais que encantam com os seus traços.

"Numa folha qualquer eu desenho um Sol amarelo. E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo. Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva. E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva". Basta um lápis e uma folha de papel nas mãos de um desenhista para entender de onde veio a inspiração de Toquinho para a música 'Aquarela'. 

Afinal, a arte de transformar linhas, curvas, riscos e rabiscos em imagens compreensíveis (ou não, como é o caso dos desenhos abstratos), faz que o mundo comemore hoje 15 de Abril é o Dia  Mundial do Desenhista.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Projeto Arquitetônico

Projeto Arquitetônico

Resolvi fazer esse post porque têm muitas pessoas que ficam em dúvida sobre planta baixa, como interpretar e quais as diferenças entre as plantas, cortes e elevações dos projetos arquitetônicos.

Vamos entender o que é Projeto Arquitetônico?

O projeto arquitetônico é uma das etapas de um projeto de edificações, definido por uma norma brasileira da ABNT, especificamente, a NBR 13.531 e NBR 13.532. Essas normas especificam muito bem o serviço do arquiteto.

O trabalho do arquiteto pode se iniciar já na escolha do terreno para a implantação do projeto, com parecer sobre localização, legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográficos, entre outras, que possibilitem analises preliminares de viabilidade do projeto.

A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser desenvolvido, juntamente com o cliente, e o estudo da legislação incidente no terreno e na edificação.

Com esses dados e a definição do terreno inicia-se a fase do projeto, com as seguintes etapas:

Estudo Preliminar 
Anteprojeto ou Projeto Pré Executivo 
Projeto Legal 
Projeto Básico (opcional) 
Projeto Executivo Final 
Coordenação 


O arquiteto também pode acompanhar a execução da obra através de várias maneiras: desde simplesmente como fiscalizador da execução, até ser responsável por todas etapas da execução, desde a compra do material, até a finalização da obra.

O arquiteto também pode ser contratado para uma etapa seguinte à obra executada, que é o de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores, que, nas mesmas fases anteriores, aborda todo tratamento e mobiliário do interior da edificação.


Resumindo...

O arquiteto tem o papel de entender as necessidades do seu cliente, transpor isso em desenhos, ou seja o projeto arquitetônico que é o processo pelo qual uma construção é concebida, é depois nada mais natural do que o criador cuidar da execução até o final.

Quais são os desenhos de um Projeto Arquitetônico?

Planta Baixa:  E a representação gráfica de uma construção feito, em geral, a partir do corte horizontal à altura de 1,5m a partir da base. É um diagrama dos relacionamentos entre salas, espaços e outros aspectos físicos em um nível de uma estrutura. 
É a planta de acesso da residência, mais próxima do nível da rua.
Planta de subsolo: Que são plantas que ficam abaixo do nível da rua, podendo ter vários andares de subsolo, como em um shopping, em casas é comum ter apenas um nível de subsolo que geralmente abriga a garagem.
Planta de mezanino: Que são plantas que não chegam a ser consideradas pavimento, como por exemplo, plantas de sótãos ou mezaninos de lojas comerciais com menos de 1/3 da área total da loja, que são áreas não computáveis.
Planta dos demais pavimentos: Que são todas as plantas dos demais andares, 1º, 2º, 3º, etc.
Planta de cobertura: São as plantas que mostram a vista de cima da edificação, qual a inclinação e para que lado caem as águas de um telhado, onde ficam as calhas, os ralos de captação da água das chuvas, se a cobertura é de laje, é de telhado, qual é o tipo de impermeabilização, sombreamento e quais são as cotas da cobertura.
Sempre o que estiver mais forte no desenho é o que esta mais alto, “mais perto do observador” e o que estiver mais claro, com linhas finas e claras é o que está próximo ao nível do térreo.
Implantação: A implantação também é chamada de planta de situação e mostra todo o terreno e o seu entorno imediato (ruas, calçadas, árvores, jardim, etc.) e também com a planta de cobertura em uma escala menor.
A implantação é importante para identificar os acessos dos veículos, pedestres, níveis do terreno, rebaixamento das guias, acesso elétrico, hidráulico e sanitário, vegetação existente, orientação solar, ventos dominantes, limites do lote, etc.
A primeira coisa que se analisa ao dar início a um projeto arquitetônico é a implantação, quais as determinantes do lote, qual a orientação solar e direção dos ventos para projetar as melhores soluções de fachadas e setorização dos ambientes. Assim como a análise das curvas de nível, afastamentos laterais, recuos obrigatórios e todas as condicionantes são analisadas junto à planta de situação para se determinar onde será implantada a residência.
Cortes e elevações: Se as plantas representam o projeto horizontalmente, as elevações e cortes representam o projeto verticalmente.
As elevações são os desenhos das fachadas do edifício, de todas as suas faces, as elevações podem também ser chamadas de vistas, pois não são sessões, cortes, como as plantas e os cortes, são apenas vistas que indicam como é a fachada, quais os revestimentos, quais as aberturas (portas e janelas), o que está mais próximo e o que está mais afastado.
Já os cortes são seções verticais, novamente imagine que passou uma serra elétrica e cortou, digamos, uma casa verticalmente do telhado até o subsolo. Nos cortes se determinam as alturas das portas, janelas, escadas, vigas, pé-direito, forro, laje, etc.

Perspectivas: As perspectivas internas e externas, servem para ilustrar o projeto ao cliente que irá visualizar como ficará o projeto acabado.
Essas perspectivas podem ser croquis, maquetes eletrônicas e até maquetes físicas.

Planta Humanizada:



A planta humanizada é aquela que vem com a representação dos móveis e revestimentos de piso desenhados e coloridos, se for uma planta de casa pode também ter o jardim desenhado.
É uma planta feita para o leigo entender com mais facilidade, é diferente da planta técnica que basicamente é composta por linhas, as plantas baixas humanizadas são mais comerciais, são usadas pelos arquitetos e empresas para explicar melhor o projeto para os clientes.
Não é a mesma planta que vai para a obra, as plantas, cortes e elevações que vão para a execução de obra são técnicas, com detalhamentos que são difíceis para o leigo compreender.
Aproveitando que entramos no assunto vamos falar sobre as fases de projeto, sobre os tipos de plantas, cortes e elevações.