quarta-feira, 3 de junho de 2015

LEGO



Meu brinquedo preferido na infância! O mais legal são as infinitas possibilidades de montar e desmontar que ele oferece. Era o cenário perfeito para uma criança criativa que passava horas e horas brincando, montando cidades, casas e tudo o que a imaginação permitisse. Lembro que os amigos da rua se reuniam pra brincar e, mesmo cada um tendo o seu “balde”, na hora de separar as peças sempre tinha briga, mas era tão bom reunir os amigos pra brincadeira que no acabava tudo bem. 
De todos os brinquedos que eu tive os baldes de LEGO foram os únicos que não me desfiz e acredito que não vou fazer isso, pelo menos não pretendo. Hoje empresto para o meu sobrinho de três anos, o que me faz lembrar da minha infância. É muito bacana ver que ele adora e fica horas brincando isso assim como eu fazia.
Hoje como profissional da construção civil, mas especificamente como arquiteta, o sonho é o LEGO Architecture Studio.




segunda-feira, 1 de junho de 2015

Um olhar sobre a cidade de Manaus


A cidade de Manaus possui característica única, quem chega pelo rio, especialmente o negro, vislumbra uma clareira no meio da floresta, que toma forma e surpreendem os olhos de muitos forasteiros, os mesmos que por sua vez fizeram desta cidade seu porto, terra de origens indígenas, construída por ideais binários. Seu legado e fruto da visão cultural do forasteiro europeu republica extrativista da borracha.
   A francesinha dos trópicos como é e foi conhecida, tem uma relação muito próxima é por sua vez destrutiva com a natureza que cerca a cidade, a mesma floresta que no passado promoveu o progresso hoje cobra o preço pelo crescimento desordenado, resultado de costumes primitivos de eterna província.
   Para quem chega, um campo de novas possibilidades, ou apenas um presente de ilusões aos viajantes que por aqui passam. Manaus emerge em um exotismo cheio de sarcasmo, onde a infraestrutura da capital e depreciativa. Marcada principalmente por períodos econômicos, da era da borracha à modernidade da Zona Franca.


   Uma capital de contrastes adaptada a conteúdos variáveis, onde a natureza elege os limites. Feitas aos poucos a Manaus moderna segue em busca de identidade, propõe assim um novo tempo para a arquitetura onde o novo e o antigo se misturam a diversidade cultural.
   Enfim um cenário pouco coerente com o conceito de “urbe” sendo capital de uma província do Império Brasileiro, a primeira a ter luz e hoje vive a deficiência ou mesmo a inexistência de infraestrutura básica é esta redundância será colocada à prova.

   Manaus dos forasteiros, de belezas naturais e arquitetônicas abundantes, uma miscelânea de culturas em busca de harmonia, de lugares singulares que nitidamente foram incorporados, uma remontagem de mudanças vividas pelo tempo.