quinta-feira, 28 de abril de 2016

PEC 65 que derruba licenciamento ambiental para obras públicas.



Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 

Começo meus comentários citando o Art. 225 da constituição federal, que diz: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado", como podemos aceitar uma Proposta de Emenda à Constituição a PEC 65/2012, de autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e relatada pelo senador Blairo Maggi (PR-MT), estabelece que, a partir da simples apresentação de um Estudo Impacto Ambiental (EIA) pelo empreendedor, nenhuma obra poderá mais ser suspensa ou cancelada, que simplesmente rasga a legislação ambiental aplicada atualmente em processos de licenciamento de obras públicas. 

Sim, o direito de uso dessa emenda é apenas para as obras públicas, as obras privadas a regra continua a mesma, o que faz pensar que o estado esta acima do direito ou seria uma afirmação inocente, já que o direito e igualitário a todos sem destição.  Na pratica isso significa que os processos de licenciamento ambiental deixariam de existir, ou seja pra que proteger nossos recursos naturais, sociais e culturais.

O licenciamento ambiental, seja ele feito pelo Ibama ou por órgãos estaduais, estabelece que qualquer empreendimento tem que passar por três etapas de avaliação técnica. Para verificar a viabilidade de uma obra, é preciso os estudos de impacto e pedir sua licença prévia ambiental.

Ao obter a licença prévia, o empreendedor precisa ainda de uma licença de instalação, que permite o início efetivo da obra, processo que também é monitorado e que pode resultar em novas medidas condicionantes. Na terceira etapa, é dada a licença de operação, que autoriza a utilização do empreendimento, seja ele uma estrada, uma hidrelétrica ou uma plataforma de petróleo. O que a PEC 65 faz é ignorar essas três etapas. 
Fonte:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,comissao-do-senado-aprova-pec-que-derruba-licenciamento-ambiental-para-obras,100000284
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sexta-feira, 22 de abril de 2016

A ciclovia Leblon - São Conrado, tragédia anunciada


O que vem acontecendo com as obras brasileiras, mais uma tragedia desastrosa vem marcar a historia das grandes obras publicas do nosso pais, temos uma lista de projetos feitos nas cochas que deveriam se tornar legados da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas do Rio em 2016 que nem foram concluídos ou simplesmente foram abandonadas, sem falar das grandes obras federais como a  transposição do rio são francisco que não foi concluída ainda. 
O que estamos fazendo errado? Desvalorizar os estudos necessários para as obras de grande magnitude, as etapas de projeto, desde o inicio dos estudos preliminares é entrega das obras, por conta de uma urgência generalizada é colocar a vida das pessoas em risco.  


O acidente com a ciclovia Leblon - São Conrado, ocorrido no dia 21 de abril de 2016 na cidade do Rio de Janeiro  é uma tragédia anunciada, que nos revela muito da forma como o projeto das obras públicas vem sendo desenvolvidos em todo o Brasil. De forma generalizada há a presença de um sentido de urgência, que pensa de forma equivocada, que o tempo dedicado ao projeto é perda de tempo. Como se o ato de pensar antes de fazer, que ao final é o sentido do plano e do projeto, fosse uma perda de tempo, uma vez que a obra com sua dimensão prática resolveria no calor do canteiro todos os problemas. A tragédia do acidente da ciclovia, que significou a morte de duas pessoas por conta do colapso da estrutura da laje nos mostra, que mesmo aspectos da segurança estrutural podem ter sido negligenciados em função dessa urgência.

A cidade do Rio de Janeiro foi recentemente elevada pela UNESCO à condição de patrimônio natural e construído da humanidade, exatamente por sua configuração única e inusitada, reunindo natureza e obra humana. O descuido no apuro do desenvolvimento dos projetos fica patente pelo desrespeito da nova obra pelas pré-existências do Patrimônio Histórico e Artístico, como a Gruta da Imprensa ou Viaduto Rei Alberto (mostrados nas fotos). Esses aspectos históricos e de interação de novas intervenções com antigas obras de valor, que podem parecer de menor importância frente a segurança da obra, denunciam muito da forma açodada como as obras públicas vem sendo realizadas. A nova intervenção não teve o devido cuidado na sua aproximação com a obra antiga, denunciando de forma clara a pressa e a urgência das obras.

Estamos diante de graves acontecimentos que precisam ser apurados e monitorados com rigor, mas que as recentes notícias mudando a forma de contratação das obras públicas por parte do governo federal, como a contratação integrada e o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) demonstram exatamente a supremacia vitoriosa da pressa e da urgência, ou por um certo desdém pela etapa de desenvolvimento dos projetos. Há muito, que a rede nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) defende que os realizadores dos projetos, sejam eles; de estrutura, de urbano, de arquitetura ou de qualquer natureza não sejam os mesmos dos responsáveis pela implantação das obras e que sejam contratados pelo poder público. Tal prática nos parece garantiria uma maior autonomia para o desenvolvimento do projeto minimizando riscos, e determinando um controle compartilhado dos canteiros de obras. A contratação integrada, que delega ao empreiteiro a responsabilidade pelo desenvolvimento dos projetos e pela implantação das obras, não possibilita a devida autonomia à etapa fundamental, de pensar o que será feito.

Todos aguardamos ansiosos pela apuração dos fatos.


Fonte: Diário de Pedro da Luz Moreira, interessado em discutir a arquitetura, a cidade e o projeto.
http://arquiteturacidadeprojeto.blogspot.com.br/2016/04/a-ciclovia-leblon-sao-conrado-tragedia.html?m=1

terça-feira, 19 de abril de 2016

A Densidade Perfect ': B & B Italia comemora 50 anos da indústria líder



Italiana líder da indústria de design B & B Italia comemorou seu aniversário de meio século com uma série de eventos, incluindo um filme, um livro - A longa vida de design na Itália - B & B Italia: 50 anos e além, editado por Stefano Casciani - e uma exposição projetada por migliore + SERVETTO arquitetos no impluvium de La Triennale di Milano.




Sem surpresa, dados os arquitectos historial de criação de telas inovadoras, a exposição evitou o formato mobiliário tradicional show onipresente, em vez proporcionando uma instalação cinematográfica envolvente interpretar "densidade" em um sentido muito amplo através de uma série de visões fugazes do produto materiais, designers e idéias conceituais.
No centro do espaço rectangular compacta foram oito altas gaiolas verticais com fitas de roda de imagens, telas digitais e feixes de luz que refletiam interseção histórias das pessoas-chave e produtos; embora estes foram quase ofuscado por imagens dos processos de fabricação industrial fascinantes realizados na oficina projetado-Piano Renzo B & B Italia em sua sede em Novedrate, Como.



A empresa, fundada por Piero Ambrogio Busnelli e continuada por seus filhos, tem colaborado com algumas das estrelas de design mais elogiadas da Itália, incluindo Antonio Citterio, Mario Bellini e Pierluigi Cerri, juntamente com uma série de designers internacionais e arquitetos como Piano, Patricia Urquiola , Naoto Fukasawa, eo falecido Zaha Hadid.


Design glamorosos e inovação tecnológica de lado, destaque da exposição foram duas paredes laterais que caracterizam longas faixas de vídeo, mostrando uma intrigante série de micro-histórias de comunicações distintas da empresa. Nós foram especialmente com o, tiro do original, mas atemporal foto pelo lendário fotógrafo Oliviero Toscani de um de seios nus Donna Jordan posando sensualmente sobre a recolha sofá 'Le Bambole' desenhado por Mario Bellini, em 1972.



"A empresa foi fundada no final dos anos 1960, mas foi sempre sobre a inovação", diz monografia autor Casciani.

TAGS: Salone del Mobile
Fonte: http://www.wallpaper.com/design/bb-italia-celebrate-half-a-century-at-salone-del-mobile?utm_campaign=facebook%20&utm_source=social%20&utm_medium=social%20&xid=wallpaper_socialflow_facebook

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Dia do Desenhista



Dia do Desenhista

Hoje é o dia de homenagear aqueles profissionais que vivem do desenho, retratistas fiéis da realidade, autores de desenhos abstratos ou de projetos funcionais. Não importa a especialidade, hoje o mundo homenageia esses profissionais que encantam com os seus traços.

"Numa folha qualquer eu desenho um Sol amarelo. E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo. Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva. E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva". Basta um lápis e uma folha de papel nas mãos de um desenhista para entender de onde veio a inspiração de Toquinho para a música 'Aquarela'. 

Afinal, a arte de transformar linhas, curvas, riscos e rabiscos em imagens compreensíveis (ou não, como é o caso dos desenhos abstratos), faz que o mundo comemore hoje 15 de Abril é o Dia  Mundial do Desenhista.